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Adeus, Alex - Parte 1: primeiros passos e início no Coritiba

7 dez 2014 - 11h52
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Alex recebe camisa do seu ídolo de infância, o coxa-branca Tostão
Alex recebe camisa do seu ídolo de infância, o coxa-branca Tostão
Foto: Instagram / Reprodução

Na semana da despedida do meia Alex do futebol, o Terra relembra os primeiros passos do ídolo das torcidas do Coritiba, Palmeiras, Cruzeiro e Fenerbahçe-TUR. Em contato com ex-treinadores e companheiros, além de utilizar a conta pessoal no Instragram, relembramos momentos decisivos na etapa inicial da vitoriosa carreira do atleta de 37 anos, que pendura as chuteiras neste domingo, diante do Bahia, no Estádio Couto Pereira, pela última rodada da Série A de 2014.

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Torcedor

Alex sempre foi coxa-branca declarado. O grande ídolo do meio-campista, nos tempos de juventude e até os dias atuais, era o ex-atacante Tostão, que defendeu o Coritiba no final da década de 80 e início de 90. "Foi uma grande surpresa saber disso. Uma honra. Fiquei sabendo disso em 2012, quando ele voltou ao clube", declarou o entusiasmado ex-jogador.

Há um mês, quando completou 200 jogos com a camisa do time paranaense, o atual camisa 10 recebeu o presente de seu ídolo. "Esse cara foi minha referência aqui quando chegava ao clube, merece todas as reverências possíveis. Feliz pela marca de 200 jogos com a camisa do meu clube. Mais feliz ainda pelo quadro ter sido entregue pelo melhor 10 de todos. Obrigado mestre por todos os grandes momentos que me ofereceu nas arquibancadas do Couto", afirmou.

Base

<p>Alex estreou no profissional no dia 2 de abril de 1995</p>
Alex estreou no profissional no dia 2 de abril de 1995
Foto: Coritiba / Divulgação

O início de Alex no futebol foi em 1987, quando aos 10 anos realizou um teste nas categorias de base do Coritiba e chamou a atenção do Professor Miro. "Eram mais de 300 atletas, e eu chamei naquela categoria só ele", relembra. Entretanto, o profissional acreditava que o talentoso garoto precisava se aprimorar para ter sucesso nos gramados. "Por isso chamei ele para o futsal, para a AABB. Foi importante para ele, que voltou mais adequado ao futebol e mais ágil", apontou.

Após esse período, na transição ao futebol de campo, Alex passou a trabalhar com Sisico, técnico das categorias de base e que tem um carinho imenso do jogador. E foi justamente sob os cuidados desse profissional que o jovem promissor despertou o interesse do profissional, comandado pelo treinador Paulo César Carpegiani e amparado pelo auxiliar Cláudio Marques. "Ele já chamava a atenção pela técnica e habilidade", afirmou o treinador.

Estreia

Após poucos treinamentos com o elenco principal, Alex recebeu a chance de estrear no profissional no dia 2 de abril, contra o Iraty, pelo Campeonato Paranaense. Ainda conhecido como Alexsandro, deu a assistência para o segundo gol do Coritiba na vitória por 3 a 0. A partir daí passou a ser chamado de Alex, a pedido dele mesmo.

A boa estreia fez a promessa coxa-branca se manter no time titular do Coritiba durante toda a temporada. "Eu tinha para esse setor o Ademir Alcântara, que era mais experiente. Por isso desloquei ele mais para a esquerda. Jogou ainda mais", relembra Carpegiani.

Alex também tem boas recordações da experiência ao lado do atleta que estava encerrando a carreira, como ele faz agora, e agradece pelos conselhos e, principalmente, pela paciência. "Joguei com essa fera em 95 e 96. Eu, com 17, iniciando e ele fechando seu ciclo com jogador. Elegância absoluta com a camisa 10 do Coritiba. Quem teve a oportunidade de vê-lo jogando entenderá", elogia

Primeiro gol

O primeiro gol de Alex no profissional foi na goleada do Coritiba por 4 a 0 sobre o Matsubara, em uma partida disputada em Londrina, no Campeonato Paranaense daquele ano, no dia 7 de junho. O menino promissor também foi o jogador mais jovem a marcar no maior clássico do Estado, quando bateu de fora da área no canto esquerdo do goleiro Ricardo Pinto. "Foi uma surpresa grande e uma satisfação pessoal muito legal. Novidade boa, que desconhecia. Naquele dia, se a gente vencesse, entrávamos na briga para subir de divisão. Era um jogo fundamental, com uma energia muito grande pela cidade", comentou Alex.

Acesso

Esse feito no primeiro ano de Coritiba foi na Série B em 1995, quando colaborou com o time no vice-campeonato e, consequentemente, no retorno à elite do futebol nacional.  "Ele contribuiu muito para aquela campanha nossa, principalmente no penúltimo jogo, contra o Atlético-PR. Vencemos por 3 a 0, com um gol dele, uma assistência para outro gol e diversas boas jogadas. Foi a melhor partida dele naquela competição", recordou o ex-atacante Pachequinho, a quem Alex também remete carinho durante sua carreira.

"O grande público talvez não o conheça, mas o torcedor do Coritiba sabe e viu a qualidade espetacular que ele possuía. Pachequinho, na minha opinião, foi o maior jogador do clube no seu pior período na história. Entre 1990 e 96, mesmo com sérias lesões no joelho, se recuperava e mantinha um nível muito bom. Jogou demais. E foi um prazer imenso atuar ao seu lado por dois anos", afirma Alex.

Saída

O meia ficou mais um ano e meio no Coritiba. O último jogo pelo clube, na primeira passagem, foi no dia 31 de maio de 1997, na derrota por 3 a 0 para o Paraná - equipe que nunca venceu com a camisa alviverde. A negociação foi com o Palmeiras, que estava no ápice de títulos junto com a parceira Parmalat. Na época, o clube paulista pagou U$$ 2,5 milhões para contratar a revelação do Coritiba.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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